domingo, 21 de março de 2010

Tucano reclama do desemprego em baixa - inveja ou saudade tempo de mando?

Um dos colonistas* do PIG - aquele grupo de impolutas emissoras de tv e rádio, portais e mídia impressa que contem os únicos que podem realmente ser livres, como nos ensinou o ratzinger da Globo, Ali Kamel - é umas das pessoas que ajudou a enfraquecer as instituições brasileiras, que dilapidaram o patrimônio público, Luiz Carlos Mendonça de Barros.

O Mendonção foi o presidente do BNDES quando o nosso banco de desenvolvimento social fez o que os tucanos mais sabem fazer: vender o patrimônio do público para agentes privados. A sua maior obra ao Brasil foi tirar da mão do Estado a Vale do Rio Doce.

É bom que se lembre isto para entender o que esse senhor escreve/fala em suas colunas.

Na sexta feira, na Folha de São Paulo, ele fez uma defesa desesperada do aumento do desemprego. Por indicação do amigo e navegante Emerson, fiz o esforço de ler o artigo.

Não é ironia, tampouco leitura de 'entrelinhas'. São as palavras dele.

Os melhores trechos estão a seguir.

"a geração de empregos está acontecendo com a mesma intensidade de antes de setembro de 2008. Nos últimos cinco meses, as estatísticas do Ministério do Trabalho apontam para um aumento anual de quase 2,5 milhões de postos de trabalho no mercado formal. Com isso, a massa de salários deve em breve crescer a uma taxa anual superior a 6,5% ao ano."

"Sem alterações nesse ritmo, a taxa de desemprego poderia chegar a 5% ao final de 2010, nível nunca visto no país."

"Fica claro, portanto, que é preciso uma sensível desaceleração do crescimento do emprego para evitar o aumento de pressões inflacionárias."
(os grifos são meus)

Já imaginaram este homem novamente num ponto de decisão sobre a condução da economia nacional? A Mafalda ficaria com dedo de gente grande.



*adotarei o verbete criado por Paulo Henrique Amorim para designar os colunistas do PIG que reproduzem o mentalidade colonizada, que defendem o interesse da 'metrópole' ante o nosso.

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