A política é feita, entre outras coisas, de gestos simbólicos e o início da campanha de Dilma à presidência da república foi cheia deles.
Lula discursou e fez questão de citar que usava um casaco dado por Evo Morales. A aliança Lula-Evo, Brasil-Bolívia é um símbolo da transformação da orientação de nossa política externa. As relações Sul-Sul prevaleceram a despeito do trabalho em contrário da direita e seus compinchas na mídia. E a relação com a Bolívia é um dos melhores exemplos disto.
Podemos perceber no gesto de Lula em usar o agasalho boliviano uma sutileza ímpar se lembrarmos que o candidato da direita acusou Evo Morales de 'cúmplice' do narcotráfico. Logo o Serra, que teve que ouvir do traficante Juan Carlo Abadía que pra acabar com o tráfico de drogas na maior metrópole do Brasil precisava se acabar com o DENARC. É o tipo de ironia fina que o Madureira não alcança.
Mas o maior dos símbolos foi o da continuidade, o de que Dilma representa a continuidade do governo Lula. Esse símbolo foi marcado pelo gesto de Lula ao erguer a mão de Dilma e dizer que ela é a sua candidata. Lula encerrou o discurso pedindo voto em Dilma e dizendo que 'a mulher não é um objeto de cama e mesa e que a mulher é um ser político'.
Era o que a direita - na política, no PIG e no Judiciário - mais temia: Dilma e Lula, de mãos dadas e erguidas.
Faz tempo que este temor está claro.
Foi denunciado na tribuna do Congresso Nacional por Brizola Neto.
Tem sido sentido nas pesquisas. Institutos já falavam que um terço dos eleitores de Serra votariam nele por não saber que ele é da oposição. Esse bloguero viu isso in loco.
Foi observado por Lula no discurso. O presidente que fará a sucessora no primeiro turno iniciou o discurso dizendo que há uma estratégia clara de impedir que ele ajude Dilma a se tornar presidenta do Brasil; querem que ele finja que não conhece Dilma.
A chuva que caiu foi só um detalhe. Foram só as primeiras gotas do banho que a UDN tomará.
Lula discursou e fez questão de citar que usava um casaco dado por Evo Morales. A aliança Lula-Evo, Brasil-Bolívia é um símbolo da transformação da orientação de nossa política externa. As relações Sul-Sul prevaleceram a despeito do trabalho em contrário da direita e seus compinchas na mídia. E a relação com a Bolívia é um dos melhores exemplos disto.
Podemos perceber no gesto de Lula em usar o agasalho boliviano uma sutileza ímpar se lembrarmos que o candidato da direita acusou Evo Morales de 'cúmplice' do narcotráfico. Logo o Serra, que teve que ouvir do traficante Juan Carlo Abadía que pra acabar com o tráfico de drogas na maior metrópole do Brasil precisava se acabar com o DENARC. É o tipo de ironia fina que o Madureira não alcança.
Mas o maior dos símbolos foi o da continuidade, o de que Dilma representa a continuidade do governo Lula. Esse símbolo foi marcado pelo gesto de Lula ao erguer a mão de Dilma e dizer que ela é a sua candidata. Lula encerrou o discurso pedindo voto em Dilma e dizendo que 'a mulher não é um objeto de cama e mesa e que a mulher é um ser político'.
Era o que a direita - na política, no PIG e no Judiciário - mais temia: Dilma e Lula, de mãos dadas e erguidas.Faz tempo que este temor está claro.
Foi denunciado na tribuna do Congresso Nacional por Brizola Neto.
Tem sido sentido nas pesquisas. Institutos já falavam que um terço dos eleitores de Serra votariam nele por não saber que ele é da oposição. Esse bloguero viu isso in loco.
Foi observado por Lula no discurso. O presidente que fará a sucessora no primeiro turno iniciou o discurso dizendo que há uma estratégia clara de impedir que ele ajude Dilma a se tornar presidenta do Brasil; querem que ele finja que não conhece Dilma.
A chuva que caiu foi só um detalhe. Foram só as primeiras gotas do banho que a UDN tomará.
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